O controlo do défice em 2007: uma aldrabice continuada
Execução Orçamental do Sub Sector Estado - resultados de Janeiro a Junho de 2007
"O valor provisório do défice do subsector Estado apurado na óptica da Contabilidade Pública para o primeiro semestre de 2007 fixou-se em € 2 708.2 milhões. Este resultado traduz uma melhoria de € 923 milhões face ao período homólogo do ano precedente".
Assim escrito até parece um resultado brilhante.
E como é que se melhorou o défice em € 923 milhões? Foi exactamente aumentando os impostos, e não por redução da despesa.
Como assim?
"A receita efectiva do subsector Estado ascendeu a € 19 081.4 milhões, valor que se desagrega em € 17 261 milhões de receitas fiscais e € 1 820.4 milhões de receitas não fiscais. No primeiro semestre do ano, a receita fiscal registou um crescimento de 8.6% face a igual período do ano anterior. Para esta variação contribuiu o crescimento da receita dos impostos directos em 12.8% e a dos impostos indirectos em 5.7%".
e a despesa?
"A despesa do subsector Estado para o primeiro semestre de 2007 situou-se em € 21 789.6 milhões, representando um aumento em termos homólogos de 3.9%".
e o saldo?
(em milhões de euros)
Receita Corrente até Junho de 2006: € 17.148,7
Receita Corrente até Junho de 2007: € 18.928,8
Saldo: aumento de receita de € 1.780,1, (dos quais € 1.359,8 em impostos adicionais).
Despesa Corrente até Junho de 2006: € 19.366,8
Despesa Corrente até Junho de 2007: e 20.236,0
Saldo: aumento da despesa de € 869,4 ( quase cinco milhões de euros a mais por dia).
Diferença entre o aumento da receita e o aumento da despesa: € 910,7 ( a tal melhoria de que eles falam no primeiro parágrafo).
Conclusão: com este tipo de gestão os impostos não vão nunca poder baixar; arriscam-se sim a subir mais , como resultado de qualquer pequena crise que chegue por aí. Venham depressa os alemães, os franceses ou os espanhóis tomar conta disto.
"O valor provisório do défice do subsector Estado apurado na óptica da Contabilidade Pública para o primeiro semestre de 2007 fixou-se em € 2 708.2 milhões. Este resultado traduz uma melhoria de € 923 milhões face ao período homólogo do ano precedente".
Assim escrito até parece um resultado brilhante.
E como é que se melhorou o défice em € 923 milhões? Foi exactamente aumentando os impostos, e não por redução da despesa.
Como assim?
"A receita efectiva do subsector Estado ascendeu a € 19 081.4 milhões, valor que se desagrega em € 17 261 milhões de receitas fiscais e € 1 820.4 milhões de receitas não fiscais. No primeiro semestre do ano, a receita fiscal registou um crescimento de 8.6% face a igual período do ano anterior. Para esta variação contribuiu o crescimento da receita dos impostos directos em 12.8% e a dos impostos indirectos em 5.7%".
e a despesa?
"A despesa do subsector Estado para o primeiro semestre de 2007 situou-se em € 21 789.6 milhões, representando um aumento em termos homólogos de 3.9%".
e o saldo?
(em milhões de euros)
Receita Corrente até Junho de 2006: € 17.148,7
Receita Corrente até Junho de 2007: € 18.928,8
Saldo: aumento de receita de € 1.780,1, (dos quais € 1.359,8 em impostos adicionais).
Despesa Corrente até Junho de 2006: € 19.366,8
Despesa Corrente até Junho de 2007: e 20.236,0
Saldo: aumento da despesa de € 869,4 ( quase cinco milhões de euros a mais por dia).
Diferença entre o aumento da receita e o aumento da despesa: € 910,7 ( a tal melhoria de que eles falam no primeiro parágrafo).
Conclusão: com este tipo de gestão os impostos não vão nunca poder baixar; arriscam-se sim a subir mais , como resultado de qualquer pequena crise que chegue por aí. Venham depressa os alemães, os franceses ou os espanhóis tomar conta disto.
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