terça-feira, abril 24, 2012

Está tudo doido ou quê?

Quando o excesso de despesa pública quase levou o Estado português à falência há menos de um ano, obrigando o governo anterior a estender a mão à caridade da troika CE/BCE/FMI, e a sujeitar-se a um orçamento de rigor e restritivo sobre o consumo privado, e (residualmente, até ver,) sobre o consumo público, e isto até 2014 se faz favor, faz a maior das impressões ler reputados economistas e opinion leaders, pedir apenas oito meses depois do descalabro, e com a maior cara de pau, mais despesa pública para "ajudar", "impulsionar", "fazer crescer" a economia.

Mais ainda? Não chegou a experiência? Os burros nunca aprendem, e o mito da despesa pública como motor da economia tem as pernas compridas.

Ou será antes e mais prosaicamente que os que vivem à conta do Estado continuam a ser em maior número do que os pagadores de impostos?