O mal francês
Todos se pronunciam sobre o mal estar reinante em França, que leva a que nas ruas se queimem os carros dos próprios vizinhos, numa revolta sem inimigo aparente, sem cabecilhas, e sem razão explícita.
O Economist desta semana (conteúdo pago) trás o assunto para a primeira página, - France's Failure - lembrando que o recolher obrigatório agora decretado data da guerra da Algéria, que a França tem dentro de si entre cinco e seis milhões de Muçulmanos muitos deles não integrados na comunidade, com instituções que não os representam, que o policiamento local é incipiente e descriminatório para com todos os estrangeiros, que há desemprego por causa da lei das 35 horas horas de trabalho, e da rigidez do mercado de despedimentos, que o desemprego grassa entre os jovens de 20 anos.
Parece que o mal é francês.
Ora o mal não é francês. O mal é Europeu. Muito nosso.
O mal é que segundo um estudo do Wall Street Journal publicado esta semana, enquanto desde os anos setenta se criaram cinquenta e sete milhões de empregos na América, se criaram apenas quatro milhões de empregos na Europa, e quase todos no Estado.
A Europa não consegue atraír investimento nem emprego.
E não o fará enquanto não abandonar a sua desastrosa política assistencialista.
Os Europeus estão de tal modo drogados nas virtudes do seu autoproclamado Estado Social, que não conseguem entender que tem estado a atraír para dentro das suas fronteiras, populações inteiras de subsídio-dependentes, que pela sua própria cultura (no sentido de mindset), se recusam a trabalhar, e que o seu celebrado Estado Social não consegue gerar emprego nem para os próprios cidadãos, quanto mais para os estrangeiros.
O Economist desta semana (conteúdo pago) trás o assunto para a primeira página, - France's Failure - lembrando que o recolher obrigatório agora decretado data da guerra da Algéria, que a França tem dentro de si entre cinco e seis milhões de Muçulmanos muitos deles não integrados na comunidade, com instituções que não os representam, que o policiamento local é incipiente e descriminatório para com todos os estrangeiros, que há desemprego por causa da lei das 35 horas horas de trabalho, e da rigidez do mercado de despedimentos, que o desemprego grassa entre os jovens de 20 anos.
Parece que o mal é francês.
Ora o mal não é francês. O mal é Europeu. Muito nosso.
O mal é que segundo um estudo do Wall Street Journal publicado esta semana, enquanto desde os anos setenta se criaram cinquenta e sete milhões de empregos na América, se criaram apenas quatro milhões de empregos na Europa, e quase todos no Estado.
A Europa não consegue atraír investimento nem emprego.
E não o fará enquanto não abandonar a sua desastrosa política assistencialista.
Os Europeus estão de tal modo drogados nas virtudes do seu autoproclamado Estado Social, que não conseguem entender que tem estado a atraír para dentro das suas fronteiras, populações inteiras de subsídio-dependentes, que pela sua própria cultura (no sentido de mindset), se recusam a trabalhar, e que o seu celebrado Estado Social não consegue gerar emprego nem para os próprios cidadãos, quanto mais para os estrangeiros.
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