Frases soltas
Manuel Pinho, Ministro da Economia : "a costa de Troia tem potencial para se tornar uma nova Miami". (frase proferida aquando da implosão das torres de Troia).
O Ministro é um ex-director do Banco Espirito Santo. A família Espirito Santo é grande proprietária agrícola com milhares de hectares ao longo da costa. O Ministro devia ter cuidado com o seu envolvimento em projectos que possam parecer favorecer os seus antigos patrões.
Saiu agora a notícia da aprovação pelo governo de duas urbanizações em plena Zona da Rede Natura, nas praias da Comporta e da Galé. Preocupante. Preocupante porque foi alegada utilidade pública ao empreendimento com as justificações habituais: milhões de euros de investimento, milhares de postos de trabalho.
Não haver planos de ordenamento da orla costeira, ou havendo, serem esses planos de tal modo restritivos, que é impossível construir o quer que seja, é abrir a porta à excepção, isto é, à influência, ao geitinho, ao compadrio, numa palavra, à corrupção.
Sabemos que é disso que tem vivido até agora as Câmaras: tudo é proibido, e a excepção paga-se.
A aprovação de projectos quaisquer que seja a sua dimensão, não pode ser casuística. Fica agora a suspeita no ar, desta vez do lado do governo. Porque como se sabe, à mulher de César não lhe basta ser honesta.
O Ministro é um ex-director do Banco Espirito Santo. A família Espirito Santo é grande proprietária agrícola com milhares de hectares ao longo da costa. O Ministro devia ter cuidado com o seu envolvimento em projectos que possam parecer favorecer os seus antigos patrões.
Saiu agora a notícia da aprovação pelo governo de duas urbanizações em plena Zona da Rede Natura, nas praias da Comporta e da Galé. Preocupante. Preocupante porque foi alegada utilidade pública ao empreendimento com as justificações habituais: milhões de euros de investimento, milhares de postos de trabalho.
Não haver planos de ordenamento da orla costeira, ou havendo, serem esses planos de tal modo restritivos, que é impossível construir o quer que seja, é abrir a porta à excepção, isto é, à influência, ao geitinho, ao compadrio, numa palavra, à corrupção.
Sabemos que é disso que tem vivido até agora as Câmaras: tudo é proibido, e a excepção paga-se.
A aprovação de projectos quaisquer que seja a sua dimensão, não pode ser casuística. Fica agora a suspeita no ar, desta vez do lado do governo. Porque como se sabe, à mulher de César não lhe basta ser honesta.
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