terça-feira, abril 25, 2006

Dois apontamentos sobre mergulho

Aproveitei o feriado para fazer dois mergulhos em Sesimbra, um deles no barco afundado River Guaira, um dos poucos, e talvez o melhor local de mergulho em barco afundado na nossa costa.
A zona do Cabo Espichel onde se encontra o River é desde este ano Parque Natural, não se podendo fundear.

Pergunta: Não é possível ao Parque colocar uma poita para que os barcos de mergulho se sirvam dela e não usem as âncoras como continua a ser costume? De que serve mandar para lá a Polícia Marítima de vez em quando, se logo que eles saem voltam as âncoras para o fundo? Não há ninguem que pense um bocadinho e perceba que a medida é impossível de ser cumprida? Não há dinheiro? Entao para que servem os dinheiros das licenças dos barcos de mergulho?

Pergunta: Não é possível que a Marinha afunde uns barcos (como fazer todas as Marinhas do mundo, nomeadamente a Marinha Espanhola) junto à nossa costa para:

1. criar um habitat artificial que chame mais peixe,
2. impedir o arrasto selvagem,
3. ajudar o turismo do mergulho

Soube hoje que a Marinha se prepara para afundar um barco saído do activo, mas vai levá-lo para 140 milhas da costa, e afudá-lo com tiros, em 3.000 metros de fundo. É mais uma brincadeira de mau gosto. Depois queixam-se da má imagem dos militares.

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