domingo, julho 31, 2005

Terrorismo = pobreza = exclusão social, etecetra e tal

Mais uma para acrescentar ao currículo de Mário Soares:

Tony Blair esclareceu que ligar o terrorismo à pobreza e exclusão social, ou às lutas de libertação dos pobres oprimidos em favor da liberdade, é afirmar uma obscenidade.

Ainda sobre a Ota, mais um a pedir

Pode o governo se faz favor colocar em linha os estudos de que tanto fala, sobre o aeroporto da Ota para que na sociedade portuguesa se valorize mais a "busca de soluções" em detrimento da "especulação" ?
Obrigado.

segunda-feira, julho 04, 2005

Dialogo imaginário e impossível sobre o financiamento dos partidos politicos

Construtor civil 1: Diga-me lá Sr. Doutor, como estamos de planos para o novas obras. O Dr. sabe que as obras púbicas são o motor da economia, e com a anunciada crise das finanças publicas receio bem que as coisas estejam paradas.
Sr. Doutor: Olhe que não! Queremos fazer alguma coisa nesta legislatura e vamos anunciar pelo menos o começo do novo aeroporto e até talvez do TGV.
Construtor civil 1: Estamos interessados em concorrer ao novo aeroporto. Você vai ter de nos consultar, e pode contar com uns 2% da adjudicação para financiamento do seu partido. Claro que vamos dar o mesmo montante à oposição como fazemos aliás há anos. Diga-nos por favor qual o numero da conta em que quer o depósito, porque confiamos plenamente no Sr. Doutor para encaminhar o dinheiro para o seu partido.

Construtor civil 2: Diga-me lá Sr. Doutor, como estamos de planos para o novas obras. O Dr. sabe que as obras púbicas são o motor da economia, e com a anunciada crise das finanças publicas receio bem que as coisas estejam paradas.
Sr. Doutor: Olhe que não! Queremos fazer alguma coisa nesta legislatura e vamos anunciar pelo menos o começo do novo aeroporto e até talvez do TGV. Claro que vai haver vários concorrentes!
Construtor civil 2: Não há problema nenhum, porque dada a dimensão dos projectos de que estamos a falar vamos seguramente fazer um consórcio, e vocês vão ter de nos consultar. Pode contar com um e meio por cento da adjudicação para financiamento do seu partido.
Sr. Doutor: Um e meio? costuma ser dois!
Construtor cvil 2: Dois por cento é quando não há concurso! Vou ter de falar com os meus sócios. Mas sejam dois. Diga-me qual o numero da conta em que quer o depósito, porque confiamos plenamente no Sr. Doutor para encaminhar o dinheiro para o seu partido.

Construtor civil 3: Diga-me lá Sr. Doutor, como estamos de planos para o novas obras. O Dr. sabe que as obras púbicas são o motor da economia, e com a anunciada crise das finanças publicas receio bem que as coisas estejam paradas.
Sr. Doutor: Olhe que não! Queremos fazer alguma coisa nesta legislatura e vamos anunciar pelo menos o começo do novo aeroporto e até talvez do TGV. Claro que vai haver pelo menos três concorrentes!
Construtor civil 3: Imagino que sim mas estou seguro que seremos consultados e eventualmente seleccionados para a adjudicação final. Pode contar com uns 2% da adjudicação para financiamento do seu partido. Não se melindre porque vamos dar o mesmo montante à oposição como é habitual.

Sr. Doutor(para o partido): Temos que anunciar isto rapidamente. Estou a receber imensa pressão, e há que malhar no ferro enquanto está quente. Negociei uma contribuição de qualquer dos três ganhadores seleccionados de 1 a 2% da adjudicação, directamente para o partido, pelo que só temos a ganhar em decidir isto rapidamente.