segunda-feira, maio 28, 2007

Dois Best Sellers de Al Gore






















Vem isto a propósito da resposta que Kristen Byrnes, uma estudante americana de 15 anos de idade, preparou sobre o visionamento do filme de Al Gore "Uma Verdade Inconveniente", (também chamado de "Uma Conveniente Mentira"). A ler aqui o porquê.

sexta-feira, maio 25, 2007

Talvez o concerto do ano

Ontem tive o privilégio de me sentar a menos de dez metros do mais completo pianista que alguma vez vi, e ouvi-lo tocar os concertos para piano nº 1 e nº5 de Beethoven, muito bem acompanhado pela orquestra Gulbenkian.

Lang Lang tem apenas 24 anos mas toca piano com a sensibilidade dos 24 e a maturidade dos 50. Todos os grandes pianistas tem grande sensibilidade, mas só Lang Lang tem sensibilidade. A sua técnica pianística é perfeita, mesmo bela. Consegue transmitir toda a energia e intensidade de Beethoven com uma facilidade e gravitas que é impossível de descrever em palavras.

Quem estiver interessado (e tiver dinheiro), para ouvir Lang Lang tocar com a orquestra Gulbenkian sob a direcção do maestro Lawrence Foster , poderá assistir à repetição do concerto de ontem em Hanover em 15 de Junho, em Hanau a 16, em Stuttgart a 17, em Bad Kissingen em 19, em Salem em 20, e em Colónia em 22 do mesmo mês.

Assalto ao Pote do Mel

São doze candidatos doze e tudo do melhor. Provinciana, marginal, periférica, inculta, suja, ruidosa, miserável, a Câmara Municipal de Lisboa ainda é um fruto muito apetecível para a fina flor da classe política que nos (se) governa há mais de trinta anos. Dá muitos tachos, muitas assessorias, muitos gabinetes, muitos estudos. Bravo para eles. Suspeito que vamos atingir recordes de abstenção. Que lhes sirva de lição, é o meu desejo.

quarta-feira, maio 23, 2007

Notícias que não interessam à mentalidade dominante

Estónia, 2006

Crescimento estimado do Produto Interno: 9,8%
Crescimento verificado: 11%

Taxa do Imposto Único em 2006: 22%
Taxa estimada a curto prazo: 18%

segunda-feira, maio 14, 2007

Para um Deus de Desígnios Insondáveis

sábado, maio 12, 2007

Goebels revisitado

A importância que a imprensa falada e escrita tem dado ultimamente aos mais ínfimos movimentos e afirmações do Paulo Portas, é reveladora do domínio manipulador que o governo e o PS tem sobre a imprensa: quanto mais horas/páginas se dá ao CDS, menos horas/páginas se tem de dar ao PSD. Claro como agua. Basta ler o fantástico e perturbador Plano de Avaliação Político-Partidário publicado com a maior desfaçatez pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social, sob o auspício do Ministro Para a Propaganda do Estado Augusto Santos Silva, onde se proclama que o Governo tem direito a 50% da programação, e todos os outros misturados os outros 50%.

Contra isto só há uma solução: Privatizar a Comunicação Social Pública, já!

quinta-feira, maio 10, 2007

The Encylopedia of Life

nasceu aqui:

domingo, maio 06, 2007

Primavera em Azeitão


Um jovem verdilhão (Carduelis chloris) e um pardal (Passer domesticus) partilham o alimentador do jardim.










As rãs cantam todo o dia, e as rosas começam a abrir.

Alberto João esmaga a oposição

Não sendo a esta hora ainda conhecidos os resultados finais das eleições na Madeira, já começaram os comentários sobre o soba, o Bokassa, e outros epítetos do género.

A esquerda não suporta ver que a aplicação dos mesmos subsídios recebidos da União Europeia nos afastaram da Europa no caso do Continente, mas conseguiram aproximar uma das regiões outrora mais pobres do país, a Madeira, dos níveis de riqueza da área de Lisboa. Chama-se a isso bom governo. O resto são palavras, fumo e jogos de luzes.

As pessoas felizmente ainda são julgadas em eleições pelos resultados, e não pela opinião dos fazedores de opinião. As declarações de Vitalino Canas do PS na RTP "estas eleições foram um exercício inútil", são reveladoras da mentalidade anti-democrática de uma certa geração do PS, que foi devidamente punida com 15% de votos na Madeira.

quinta-feira, maio 03, 2007

Sarko-Ségo, a França mediocre

Uma onda de fundamentalismo islâmico põe em causa a frágil estabilidade mundial: a guerra contra o terrorismo é uma guerra global, que importa a todos, e que implica uma acção coordenada entre todos os estados.

Mais de trinta países possuem material de fissão nuclear e o controle da sua venda e proliferação são imperativos mundiais, sobretudos dos estados mais responsáveis possuidores de armas nucleares.

O mundo estando mais rico está muito mais instável: há uma crise de identidade e de liderança nos países que compõem a União Europeia, na América Latina, em alguns países da Ásia, à volta da ex-URSS. O líder natural do mundo livre, os Estados Unidos, tem uma liderança muito contestada e problemas internos devido a essa mesma liderança frágil.

Há uma (verdadeira ou falsa) percepção de problemas ambientais gravíssimos, causadores da maior instabilidade, que importa discutir em conjunto.

Alheios a tudo isso, dois potenciais líderes ao poder supremo de um dos mais importante e ricos estados do mundo, a França, membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, detentor de um arsenal nuclear importante, discutem banalidades sobre a sua futura governação, sem uma palavra sequer, uma só frase para os problemas que realmente afectam a governação da França e do Mundo. E querem eles depois serem ouvidos?

Tudo isto seria lamentável, se não estivéssemos já habituados à mediocridade a que os políticos franceses rebaixaram a França. Em Ségolaine Royal, o império da Emoção e do Sentimento, das palavras vazias de ideias e até de sentido, que pela sua grandiloquência convencem e fazem chorar os mais impulsivos. Da parte de Sarkozy uma solução na manga para tudo, o Estado-Social Napoleónico no seu esplendor, com uma chapelada à iniciativa privada, mas só lá onde o Estado não consegue chegar.

Pobre mundo e pobre Europa que não podem contar com esta gente.

quarta-feira, maio 02, 2007

Eleições na Madeira

A três dias das eleições na Madeira, o actual Primeiro Ministro e Secretário Geral do PS não se dignou sequer participar na campanha, revelando uma falta de respeito pela democracia que nos devia fazer meditar.