sábado, outubro 13, 2007

A surpresa Gore

Não me surpreende o Nobel da paz atribuido a Al Gore. Afinal os velhinhos noruegueses que atribuem esse prémio já o deram a Le Duc Tho, Arafat ou Rigoberta Mengistu entre outros cretinos de menor calibre. Os Nobeis não científicos são uma chachada.

Não me surpreende que Al Gore se julgue merecedor desse prémio. Al Gore é um hipócrita, um cretino e um cretino ressabiado o que é ainda pior. Devem-lhe ter vaticinado na juventude grandes desígnios e sente-se frustrado por não ter chegado a numero um. Nunca trabalhou um minuto na vida, e aos vinte e oito anos já era deputado. Foi o segundo homem mais poderoso do planeta durante oito anos, e não se lhe conhece nenhuma acção em prol do ambiente ou qualquer outra de relevância. O auto proclamado inventor da Internet tem uma pegada pessoal de consumo de eletricidade igual aos de cinquenta famílias portuguesas. Vive na ociosidade e no luxo e fala como se fosse um cidadão como outro qualquer.

A surpresa Gore é a de realizar que a ecologia essa nova forma de religião sem Deus, que tenta dar continuação à falhada ideologia do comunismo, acaba de conhecer um papa, um guru.

A resposta à falsa propaganda de Gore foi especialmente sugerida por Bjorn Lomborg e pode ser vista resumidamente aqui: é mais ou menos irrelevante falar dos problemas que afectam o mundo. É mais interessante listar as prioridades e saber quais os problemas que devemos resolver primeiro.

Mas claro, essa não é a razão de ser das religiões, nem dá visibilidade mediática aos seus gurus.